Sociedade

Opinião sobre o atentado a revista Charlie Hebdo

 


Para quem não conhece as charges do jornal e revista semanal satírico francês “Charlie Hebdo“, abaixo relacionamos alguns links delas. São imagens grotescas para quem tem o mínimo de bom senso.

Imagem 1 (satirizando Maomé e os muçulmanos),

Imagem 2 (satirizando Deus Pai, Jesus e o Espírito Santo),

Imagem 3 (satirizando a Igreja Católica),

Imagem 4 (satirizando o presidente da França, François Hollande)

Essa revista é conhecida mundialmente pelo humor extremo e sem escrúpulos quando criticam alguma personalidade, políticos e principalmente as religiões, como Cristianismo e Islamismo. Porém, eles (os apoiadores da revista) chamam essas publicações de “liberdade de expressão”.

O atentado terrorista de um grupo islâmico ocorrido em Paris à revista Charlie Hebdo chocou o mundo nesta semana (janeiro/2015). Foi um ataque direto às publicações da revista e através disso, aumentou-se a discussão sobre o que é liberdade de expressão e o que é intolerância.

Para quem ainda não sabe ou não se informou corretamente do ocorrido, pode ler aqui! 

Diante disto, deixamos nossa simples opinião sobre o caso, mas lembramos que nunca seremos a favor de qualquer tipo de intolerância, seja de qual lado ela surgir:

Nós pensamos que nenhuma vida deve ser ceifada por qualquer motivo que seja, afinal, Jesus foi o mestre da vida e o cristianismo prega o amor à Deus e ao próximo; aliás, Jesus também nos ensinou a dar a outra face quando alguém nos agride.
Mas, como sabemos, neste mundo impera a máxima de que o que você planta, você colhe. Especificamente nesta questão, a revista, seus cartunistas e funcionários colheram o ódio que plantaram num determinado grupo religioso/social que não aceita brincadeiras e ataques contra suas figuras consideradas sagradas.
Logicamente que não vivemos em um mundo de olho por olho, mas infelizmente essa revista se esqueceu que nem todos pensam como eles, nem todos tem o mesmo senso de humor, nem todos aceitam tudo quietos, nem todos aceitam que suas culturas e formas de viver sejam ridicularizadas, por mais estranhas ou extremistas que pareçam (ou são) para nós.
A revista fazia também duras e nocivas críticas ao cristianismo, mas ao contrário do que aconteceu, os cristãos nunca (pelo menos é o que se sabe) atentaram contra a vida de qualquer funcionário desta revista.
As perguntas que ficam são:
– Até onde vai a liberdade de expressão?
– Será que essas mortes poderiam ter sido evitadas se houvesse mais sabedoria por parte dessa revista e seus cartunistas?
– Essas mortes valeram o valor das charges vendidas e a fama da revista?
Lembramos de certas palavras que o Apóstolo Paulo escreveu e que podem se encaixar neste caso:
Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm. (1 Coríntios 6:12)
Também sobre o discernimento em se pronunciar:
A resposta calma desvia a fúria, mas a palavra ríspida desperta a ira. (Provérbios 15:1)
Vamos orar pelas famílias das pessoas que morreram, e que Deus as conforte neste momento tão terrível.
Também vamos orar para que a justiça seja feita e que esses assassinos sejam presos e julgados conforme a lei, pois por mais que as charges tenham ofendido este grupo específico, jamais vale a vida de alguém, jamais a morte pode ser a resposta.

Concluímos que toda essa violência foi gerada pela intolerância dos dois lados. Lamentavelmente!

 

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