A ética cristã em relação à tecnologia e à Inteligência Artificial

3 de março de 20233 de março de 2023 Raciocínio Cristão (editor)

A tecnologia está presente em todos os aspectos de nossas vidas, e seu impacto tem sido cada vez mais discutido em diferentes campos, incluindo a ética e a religião. Como cristãos, devemos nos perguntar como a tecnologia e a inteligência artificial se encaixam em nossa cosmovisão e ética.

A Bíblia não fala explicitamente sobre tecnologia ou inteligência artificial, já que esses conceitos não existiam na época em que foi escrita. No entanto, podemos encontrar princípios e valores que podem nos ajudar a refletir sobre o tema.

Um desses princípios é o cuidado com a criação. Em Gênesis 1:28, Deus dá ao homem a responsabilidade de cuidar da Terra e dos seres vivos que a habitam. A tecnologia e a inteligência artificial podem ajudar a preservar o meio ambiente e a melhorar a qualidade de vida das pessoas, mas também podem ser usadas de maneiras que prejudiquem a criação e as pessoas.

Outro princípio importante é a responsabilidade social. Como cristãos, devemos nos preocupar com o bem-estar de todos os seres humanos, especialmente dos mais vulneráveis. A tecnologia e a inteligência artificial podem ser usadas para melhorar a vida das pessoas, mas também podem ampliar as desigualdades sociais e econômicas.

Além disso, é importante lembrar que a tecnologia e a inteligência artificial são criadas e usadas por pessoas, que têm seus próprios valores e interesses. Como cristãos, devemos nos perguntar sobre as motivações por trás da criação e do uso dessas tecnologias, e se elas estão em conformidade com os princípios bíblicos.

Em relação à inteligência artificial, a questão da ética se torna ainda mais complexa, já que estamos lidando com a criação de entidades que podem ter suas próprias capacidades cognitivas e decisórias. Devemos nos perguntar sobre a responsabilidade ética de criar seres artificiais com inteligência e como devemos lidar com eles caso eles desenvolvam autonomia.

Em conclusão, como cristãos, devemos abordar a tecnologia e a inteligência artificial de forma crítica e reflexiva, levando em consideração os princípios bíblicos de cuidado com a criação, responsabilidade social e motivações éticas. Devemos ser cuidadosos para não permitir que a tecnologia e a inteligência artificial ultrapassem o lugar que devem ocupar em nossas vidas e garantir que elas sejam usadas para o bem comum e para a glória de Deus.

Nota:

Para se ter uma ideia real da Inteligência Artificial (I.A) “na prática” e para refletirmos sobre isso, saiba que este texto acima foi todo escrito por uma I.A, mais especificamente pela ferramenta “ChatGPT“, muito famosa atualmente. Lembrando que o ChatGPT não é como o mecanismo de pesquisas do Google, que busca determinados assuntos por palavras-chave. Trata-se de um algoritmo de computador muito avançado que aprende (Machine Learning) também com a interação humana, por isso o texto gerado não é algo que esta I.A “copiou” em algum site na internet como um resultado de uma pesquisa específica (como acontece no Google), mas é um resultado de um aprendizado substancial sobre o assunto em questão que o algoritmo da inteligência artificial “entendeu” e reproduziu de forma única e exclusiva, ou seja, não há outro texto igual na internet, foi a inteligência artificial que o criou.

Veja abaixo as imagens (prints) da interação realizada com a ferramenta ChatGPT para gerar o texto deste artigo: